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Jo 1, 29-34

29No dia seguinte, João viu Jesus que vinha a ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

30É este de quem eu disse: Depois de mim virá um homem, que me é superior, porque existe antes de mim.

31Eu não o conhecia, mas, se vim batizar em água, é para que ele se torne conhecido em Israel.

32(João havia declarado: Vi o Espírito descer do céu em forma de uma pomba e repousar sobre ele.)

33Eu não o conhecia, mas aquele que me mandou batizar em água disse-me: Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, este é quem batiza no Espírito Santo.

34Eu o vi e dou testemunho de que ele é o Filho de Deus.


HOMILIA DO 2° DOMINGO DO TEMPO COMUM 15/01/2017

                Queridos irmãos e irmãs, estamos iniciando uma nova semana marcada pelo Tempo Comum. Depois das grandes festividades que tivemos, do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja com a Festa do Batismo do Senhor, celebrada na última segunda-feira, abriu o tempo, que agora se destina como um tempo  novo de graça.

                O Tempo Comum quer ser um momento muito especial, porque caminhamos com o Cristo durante a sua vida pública.  Esta trajetória foi marcada por curas,  milagres e, sobretudo, por sua presença constante na vida das pessoas. Esta presença transformadora edifica o coração do ser humano e dá aos diferentes grupos, em nível bastante pessoal, uma história renovada.

                Renovamo-nos, portanto, a partir da presença do próprio Cristo neste Tempo Comum e, esta presença se dá por meio da Eucaristia que celebramos no primeiro dia da semana e constantemente pela escuta da Palavra, que temos à nossa disposição durante todo o tempo da nossa vida.

                 Meditemos um pouco mais sobre este segundo domingo do Tempo Comum. Percebemos na Liturgia da Palavra, a importância de João Batista como aquele que aponta o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, que tira o pecado do mundo.

                Estas palavras de João Batista nos aproximam do verdadeiro Cordeiro que é o Cristo. Todas as vezes que celebramos a Eucaristia há um aproximar-se de Cristo nos diversos sinais de sua presença, mas especialmente diante d’Ele que se faz o Cordeiro Imolado por todos nós. Já não há mais cordeiros a serem imolados, agora com o próprio Cristo o sacrifício definitivo aconteceu pela humanidade na sua Cruz.

                 É por isso que João Batista quando vê Jesus aproximar-se para o batismo,  aponta: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Neste sentido, nos aproximamos deste Cordeiro imolado, do próprio Jesus, e da mesma forma como um dia recebemos por meio do batismo, um sinal do Espírito Santo que desceu do Céu sobre nós, pela Liturgia da Palavra, no início deste Tempo Comum, somos levados como Cristo, que santificou as águas batismais, a viver a nossa esperança neste mundo.

                Estamos no início do ano e, portanto, tempo de renovarmos nossa esperança concretamente no Cristo. Ele, que trouxe a Salvação com a sua Cruz, com a sua Ressurreição. E conforme o testemunho de João Batista, no final do Santo Evangelho que diz: “Eu vi, eu dou testemunho, Este é o Filho de Deus”.

                 Portanto, no testemunhar da Igreja no mundo, da presença de Cristo a partir de João Batista, somos convidados a estarmos na presença do Cordeiro Imolado, que tirou o pecado do mundo.  

                 É por isso que o profeta Isaías nos convida a estar diante do Nosso Rei, do Servo, do próprio sacrifício do Cristo, ou melhor, do Cordeiro imolado, para que experimentemos nEle as graças provenientes de todo mistério da Sua Salvação. É este o chamado que somos levados a viver neste ano, chamados à Santidade de vida.

                 São Paulo, na segunda leitura nos convida à Santidade. Somos chamados a uma vida cada vez mais santa, a sermos santos como o próprio Cristo. Ele nos indicou o caminho de uma verdadeira salvação e aqueles que invocam o nome de Jesus, estes encontram a Salvação.

                  A melhor forma, meus queridos irmãos, de bem iniciarmos este Tempo Comum, nesta segunda semana, especialmente também iniciarmos o nosso ano, é estar na presença do Cordeiro Imolado. E conforme rezaremos na oração das oferendas: “Concedei-nos ó Deus a graça de participar constantemente da Eucaristia, pois todas as vezes que celebramos este mistério, torna-se presente a nossa redenção”.

                  Que o mistério hoje celebrado, seja um mistério bem vivenciado e que, cada Eucaristia vivida neste ano, renove o nosso compromisso com o Cristo, mas, sobretudo a nossa unidade no sacrifício que nos dá a verdadeira Salvação. Assim seja, amém!

 

Este texto foi transcrito, com algumas adaptações, da homilia proferida pelo Pe. Maurício na missa das 19:00h do dia 15/01/2017. Não passou por uma revisão gramatical e ortográfica profunda, mantendo a linguagem coloquial original

Escrito por: Pe. Maurício