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Mt 13,44-52

44O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo.

45O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.

46Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra.

47O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.

48Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.

49Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos

50e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.

51Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles.

52Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas.


Homilia no XVII Domingo do Tempo Comum

Meus queridos irmãos e irmãs aqui presentes no santuário e quem também nos acompanha pelo facebook, um modo muito peculiar de chegar a palavra de Deus junto as Igrejas domésticas. Chegamos à metade do tempo comum, décimo sétimo domingo e nos últimos temos escutado o capítulo treze do evangelho de Mateus.

Hoje, concluímos essa escuta a respeito dessas parábolas e é impressionante que o evangelista Mateus quando quis falar da boa nova, trouxe algumas características bem particulares. Quando estamos nesse capitulo é como se estivéssemos no coração dessa boa notícia, coração que pulsa vida para todo o evangelho.

            Mateus nos fala a respeito do reino dos céus. Aqui neste santuário, temos a oportunidade de visualizar em uma tela esse mistério. O anúncio do reino de Deus acontece em toda a vida pública de Cristo, mistério tão importante, e quando esteve presente no meio de nós, procurou trazer numa linguagem acessível para que compreendessem o que é esse reino.

            Neste capítulo treze temos oito parábolas, começávamos no décimo quinto domingo do tempo comum com a parábola do semeador, depois escutávamos aquela parábola do joio e do trigo, da mostarda, do fermento, textos do domingo passado e o que ouvimos hoje? Ao concluirmos esse capítulo, temos as últimas 4 parábolas que nos falam do reino dos céus.

Primeira: o tesouro escondido, não só no tempo de Jesus, mas também no nosso tempo, na história da existência humana quando alguém tinha um tesouro o escondia.  Então Jesus conta a parábola do tesouro, onde alguém sabe que naquele campo, naquele terreno existe um tesouro, deixa tudo para trás, em favor do tesouro escondido.

            Da mesma forma e nessa mesma condição o reino do céus é como um comprador de pedras preciosas que sabendo estar diante de uma pérola muito valiosa faz a mesma coisa. E assim o reino dos céus é como um tesouro, uma pérola, e precisamos compreender que o lançar tudo em favor do reino, precisa ser aprendido por nós, pois as coisas que temos precisam estar a favor do reino.

            Em seguida começa uma grande dimensão escatológica, do fim dos tempos. Quando Jesus fala do fim dos tempos como uma rede lançada ao mar, e a separação dos peixes bons e ruins.

Coroa-se esse capítulo com uma parábola que às vezes passa despercebida, o reino dos céus é como um pai de família, que consegue tirar dos seus tesouros coisas novas e coisas velhas.

Na verdade, se olharmos, são sete parábolas, plenitude, mas oito significa o oitavo dia, quando estaremos muito mais próximos de Deus. É essa sabedoria que precisamos pedir neste domingo, e com palavras acessíveis, mergulharmos neste capitulo treze durante a semana. Como um precioso presente que Deus nos dá, mas com a sabedoria que teve Salomão que podia pedir tudo a Deus, mas só pede prosperidade para seu reino: “Peço Senhor que me dê a sabedoria”.

            Precisamos pedir este dom! Se tivermos a sabedoria teremos discernimento para as diversas realidades, saberemos discernir entre o bem e o mal. Assim seja...

Escrito por: Pe. Maurício